Valha-nos A Senhora das Tempestades A Rosa e o Compasso das igualdades No mar revolto da nossa azáfama, Onde O Homem do País Azul luta Com Alma na Arte de Marear As Naus de Verde Pinho E Um Barco Para Ítaca também.
Che, outros e poetas em desalinho A caminho do Alentejo e Ninguém Na Rua de Baixo ao Chegar Aqui Ler o Livro do Português Errante Obra de Letras dum livre pensante, Bolinando no Atlântico dos "adamastores" Em naus construídas de papel e flores Aportando à Babilónia do parecer sem ser Contra a Corrente do politicamente correcto.
O Canto e as armas nas mãos de Rafael Que na Praça da Canção, com o povo insurrecto Em Coimbra Nunca Vista da utopia Evitaram Uma Carga de Cavalaria E partiram tristes para a Jornada de África, Tal e qual Cão Como Nós, acorrentados.
Deixaram Coisa Amar, Coisa do Mar, E Com Que Pena saíram, sem saber Dos Sonetos do Obscuro Quê Nem novas da, Nova do Achamento.
Um Velho em Arzila sonhava Como os do Pico diante do Faial Em poder colher a Terceira Rosa E ouvir trinar o Rouxinol do Mundo Numa balada do teu, do nosso saudoso Portugal.
1 comentário:
Pode ser poesia, como esta de Manuel Alegre:
Valha-nos A Senhora das Tempestades
A Rosa e o Compasso das igualdades
No mar revolto da nossa azáfama,
Onde O Homem do País Azul luta
Com Alma na Arte de Marear
As Naus de Verde Pinho
E Um Barco Para Ítaca também.
Che, outros e poetas em desalinho
A caminho do Alentejo e Ninguém
Na Rua de Baixo ao Chegar Aqui
Ler o Livro do Português Errante
Obra de Letras dum livre pensante,
Bolinando no Atlântico dos "adamastores"
Em naus construídas de papel e flores
Aportando à Babilónia do parecer sem ser
Contra a Corrente do politicamente correcto.
O Canto e as armas nas mãos de Rafael
Que na Praça da Canção, com o povo insurrecto
Em Coimbra
Nunca Vista da utopia
Evitaram Uma Carga de Cavalaria
E partiram tristes para a Jornada de África,
Tal e qual Cão Como Nós, acorrentados.
Deixaram Coisa Amar, Coisa do Mar,
E Com Que Pena saíram, sem saber
Dos Sonetos do Obscuro Quê
Nem novas da, Nova do Achamento.
Um Velho em Arzila sonhava
Como os do Pico diante do Faial
Em poder colher a Terceira Rosa
E ouvir trinar o Rouxinol do Mundo
Numa balada do teu, do nosso saudoso Portugal.
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